Sy Smith — Until We Meet Again

Pedro Pinhel
Original Pinheiros Style
2 min readJan 29, 2024

--

Sy Smith é uma verdadeira veterana da cena do R&B; o primeiro disco da mina, Psikosoul, é de 99 (alô, minha gente que já tava fazendo empréstimo e indo ao cardiologista em 99), mas admito que depois disso mosquei. Descobri recentemente que ela gravou um punhado de plays ao longo dos últimos vinte e tralalá anos, mas esse Until We Meet Again é o que o Nicolas Batum chamaria de créme de la créme. Vamos aos fatos: 01. o play é produzido pela rapa do The Foreign Exchange — ou seja, ninguém menos que Phonte Gallo e Tall Black Guy. 02. UWMA é uma linda mistura de R&B, rap e música brasileira a la Antonio Carlos Jobim e cia sem soar como aquelas coletâneas de bossa nova caça-gringo do final dos anos 90 que tinham uns nomes tipo IBIZA LOUNGE ou FAVELA TRIP, o que por si só é uma grande notícia. 03. A quantidade de referências a discos e sonoridades implícitas aqui é escandalosa: Jill Scott (sempre ela), Philadelphia International e as produções dos gloriosos Gamble & Huff, Minnie Riperton e seus agudos e oitavas — só pra citar alguns e algumas. Gostei muito também da variação de estilo de som pra som; “Flowers” tem um beat monstruoso por trás dos arranjos, “Why Do You Keep Calling Me” mela a cueca bonito e “Summer of 93” e “All The Ways” puxam praquele R&B da saudosa golden era do rap e do pop preto do início dos anos 90. Mas chega de blablabla, diz aí? Mete o play e vem comigo.

--

--